sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Os agentes poluidores menos conhecidos...

Para muitas pessoas, a visão de poluição é apenas a de fábricas emitindo CO² por suas chamines, queimadas de florestas, acúmulos de lixo, etc. As visões mais clássicas e recorrentes de poluição que tem sido mostradas através do tempo. Porém, neste tópico iremos focar em dois fatores pouco divulgados.
Infelizmente um deles é inevitável pois é causado de forma natural e sem envolvimento do homem, que é a flatulência bovina. Até soa engraçado num primeiro momento, mas se fotos de satélite fossem tiradas à noite registrando taxas de emissão de carbono, os campos de criação de gado com certeza teriam uma taxa bem elevada e significativa. Obviamente que, em tempos passados, isso não fazia quase diferença nenhuma, pois era um dos únicos fatores de emissão de gases do efeito estufa, porém atualmente, este fator junto com todos os outros já citados, acaba se tornando mais um problema, que evidentemente não deve se tornar o foco dos ambientalistas, pois o mundo está deste jeito atualmente não por gases de animais, e sim pela falta de responsabilidade que o homem tem ao praticar seus atos. E o segundo fator, este sim que pode ser prevenido e evitado, é sobre o envio de spams pela world wide web, famosa internet. Segundo alguns dados publicados pela revista Veja, e pela revista Info (pesquisa feita pela empresa McAfee) a emissão de spams desde 2005, é de mais ou menos 3 trilhões de spams por ano, o que é equivalente à poluição causada por 3,1 milhões de veículos. A energia gasta para o envio destas mensagens (33 bilhões kilowatts-hora por ano), seria suficiente para abastecer 2,4 milhões de casas com energia elétrica. Segundo a empresa, este gasto se dá pelo usuário ficar em frente ao computador escolhendo quais mensagens são relevantes e quais não são, e assim consumindo uma alta quantidade de energia para excluir e selecionar as pesadas mensagens indesejadas. A solução simples e grátis oferecida para os internautas é que usem filtros anti-spams, vários dos quais podem ser "baixados" gratuitamente, e que economizam mais ou menos 135 bilhões kilowatts-hora, o equivalente a retirar 13 milhões de carros das ruas por ano. Para os leigos no assunto, spam é um tipo de e-mail que serve únicamente para oferecer produtos ou apresentar campanhas publicitárias por meio digital. Praticamente todas as pessoas que possuem uma conta de e-mail já receberam um spam, e é para essas que vai a dica de adquirir um anti-spam para ajudar esta tentativa de diminuir o gasto de energia. Com certeza existem muitos meios para se fazer publicidade sem ter que gastar tanta energia, cabe as empresas se concientizarem disso e começarem a mudar seus meios de fazer propaganda, e felizmente, quanto à isso, todos podemos ajudar em nossa casa e sem custo algum.

7 comentários:

  1. parabens pelo blog. Muito original a primeira postagem sobre formas pouco conhecidas de poluir. Lembrei de um artigo que li recentemente sobre um país nórdico,acho que Noruega ou Finlandia cujo governo estabeleceu um imposto aos pecuaristas,por causa do dano ambiental que a flatulência das vacas produzia.
    O que vocês acha do movimento mundial chamado "free carbono"?
    e a negociação dos "créditos de carbono". Já pararam para pensar que no Colégio poderiamos calcular a emissão diária de CO2 e buscar uma forma de compensar?
    Gerardo

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  2. Não sabíamos que os spams da internet também são uma forma de poluição! Mais um motivo para bloquear ao máximo

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  3. Muito útil o post, como o mataextinta escreveu, mais um motivo para bloquearmos os SPAMS.
    É bom sabermos destes gases não conhecidos para não fazermos sem saber que estamos fazendo.
    Equipe animaisemextincaocsi

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  4. Acreditamos que este post é de tamanha importância pois com ele vimos o que pode causar um simples spam.
    Para auxiliarmos a combatermos este mal, trataremos de bloqueá-lo.

    Gostamos muito e achamos muito boa postagem.

    ProjetoResponsabilidade

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  5. Quanto aos spams, achei interessante saber o porquê de tamanhp gasto de energia!

    Quanto à flatulência bovina, apesar de não contrubuir tanto para o aquecimento global, é um prato cheio para vegetarianos, que têm nisso um forte argumento para seu modo de vida!

    --
    Recicle Ideias!

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  6. Caro Gerardo, realmente a lógica dos créditos de carbono, se seguida à risca e de maneira correta é um bom meio de reduzir emissões, mas não o suficiente para se resolver os problemas.
    Com certeza calcularmos a emissão de CO2 no colégio seria algo muito produtivo e excelente contribuição para o meio ambiente, mesmo sendo um cálculo um tanto complicado. Mas valeria muito a pena, afinal estaríamos fazendo a nossa parte em uma amplitude maior.

    Muito obrigado pelos elogios e tomara que cada vez mais as pessoas se conscientizem de procurar meios de ajudar o ambiente, seja em casa bloqueando spams ou em grandes empresas.

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